domingo, 25 de novembro de 2018

A energia sexual num ritual de iniciação ao Tantrismo

Quem costuma ler meus textos, certamente percebeu que eu Luiz uso muito a palavra "iniciação". Já utilizei esse termo no contexto do BDSM e agora de maneira introdutória eu o usarei no contexto do Sexo Tântrico. 



Impossível pensar em Sexo Tântrico sem pensar em energia sexual. A energia sexual é o que de mais poderoso possuímos. Ela é a espada flamígera do homem, do Senhor da mulher. Sim, este é o poder do sêmen de um homem.

Este fluído masculino, quando transmutado, irá liberar os seus vapores seminais que só são expelidos após os chamados “100ºC”.










Esses vapores chegam a solarizar até o corpo da Vontade Consciente ou o que chamamos de corpo causal. Tais vapores são os responsáveis pela solarização dos corpos internos. Enquanto isso, ou seja, enquanto esses vapores são liberados, a iniciada entrega-se ao seu Senhor de corpo e alma. Ele, por sua vez, energizará a sua pequena jovem inciada através de toques com as mãos, boca e língua. Ela, por sua vez, de modo natural e gradativo, irá seguindo pelo caminho molhado junto com o seu Senhor, que ejaculará dentro da sua iniciada para que seu sêmen (matéria prima) se mescle com os licores femininos, que somados e interagidos ocasionarão uma abundante energia e uma abundante potência. Isto posto, a iniciada deve usufruir de cada momento, de cada compartilhamento de energias sexuais. 



Seu Senhor deve reabsorver a somatória dos fluídos dele e dela, pois a função da matéria seminal é energizar o corpo físico. Eis o sentido da Eucaristia Tântrica. 

Atenção: quem é católico, talvez possa estar espantado em estar lendo essa palavra. Acontece que no sentido amplo e etimológico, Eucaristia significa "união de corpos", "união substancial", "união de substâncias". No caso da Igreja Católica, trata-se da união corporal entre o comungante  e o Corpo/Sangue de Cristo. No caso do Sexo Tântrico, trata-se da união corporal e, por conseguinte, da união dos fluídos masculino e feminino. Porém, precisamos estar cientes e conscientes que trata-se de contextos totalmente diferentes. Jamais podemos cair na heresia de querer fazer paralelo entre o contexto católico e o contexto tântrico.



Conforme sabemos desde as aulas de Biologia do Ensino Médio, o sêmen é poderoso e vital.

Uma vez vivo, possui então o que chamamos de uma consciência própria e universal.
Essa consciência escapa e une-se à consciência da iniciada na hora exata em que a transmutação ocorre.



Na hora em que a iniciada sente o espasmo (ejaculação masculina dentro dela) é porque a energia encontra-se na temperatura certa. Neste momento seu Senhor,  com suma vontade, aperta os esfíncteres da menina e, de maneira inteligível, "vê" e "sente" os átomos seminais soltando-se da parte física do seu esperma  e atingindo sua mente, ou seja, a mente dele. Assim ele derramará seu fluído dentro da sua jovem iniciada. 



Ali, no Cálice, dentro da vagina dela, a matéria seminal mescla-se com os licores femininos e fica extremamente poderosa para ser reabsorvida por ambos através da posição popularmente conhecida como "69". Conclui-se portanto que para a concretização total do que foi aqui discorrido, o homem precisa ter a habilidade de permanecer com o pênis ereto até que a menina usufrua e sacie-se por completa através do sexo oral que ela realizará nele enquanto, simultaneamente, ele realiza sexo oral nela. Durante esse momento, ou seja, durante essa última etapa,  a mente de ambos tornar-se-á fértil, energizada e vitalizada. 









Esse ritual, se levado a sério, substitui todas e quaisquer espécies de medicamentos ou drogas que muitas pessoas ainda fazem uso para curar desde uma dor de cabeça até mesmo problemas acoplados à memória e à percepção. 



Recomenda-se por fim que, fazendo uso de seu cavalheirismo, o Senhor "limpe" toda região vaginal da iniciada com a língua, tocando o corpo dela com as mãos, conforme a foto ilustrativa. Se nesse ínterim ambos sentirem o corpo aflorado pelo desejo sexual, nada impede que haja prosseguimento através de um ato sexual mais selvagem e sem preocupações litúrgicas.





sábado, 21 de julho de 2018

Diferentes tipos de submissão

Muitas vezes falamos sobre a submissão de uma forma generalizada e acabamos esquecendo que existem várias vertentes dentro da submissão. Algumas pessoas englobam várias características, outras gostam apenas de um aspecto, mas vamos falar superficialmente dos vários tipos de submissão que existem.

Bottom:
Entende-se por bottom a pessoa que é passiva às práticas, embora muitas vezes os papéis de bottom e submisso/a se encontrem. O bottom não é necessáriamente um submisso e, diferente do submisso, o bottom tem um controle muito maior sobre suas cenas, nunca entregando realmente o controle ao Top. A relação funciona mais como uma parceria mútua. É como se um chefe de cozinha falasse para o boleiro: “Eu quero que você faça um bolo de chocolate”. Ok: por ser subordinado ao chefe, o boleiro não fará bolo de outro sabor a não ser de chocolate. Mas usará toda sua criatividade para fazer o bolo, sem que o chefe dite todos os passo a passos.

Submissas/os:
Digamos que esses sejam a primeira patente dentro de uma relação D/s. Você se submete a seu Mestre e abre mão por longos períodos de tempo. Entretanto você tem suas opiniões, escolhas e livre-abítrio para tomá-las. Nesse tipo de submissão é normal que exista um tipo de balanço entre o Dominante e o submisso. Embora o controle esteja na mão do Dominante, os limites são desenhados pelo submisso. Sexo geralmente é grande parte desse tipo de relação, mas não necessariamente obrigatório. Embora pela descrição pareça que não, mas esse tipo de submissão é bem intenso, e a única coisa que difere entre a relação a escravidão é o poder que o submisso tem de dizer até onde se pode ir.

Submissas/os na cama:
É a submissão que ocorre apenas entre 4 paredes. É dentro do quarto (ou carro, ou banheiro, etc) que a troca de poder acontece e é nele que a troca fica. Esse tipo de submissão é quase sempre sexual, e quando acontece é completa. Entretanto, quando as portas se abrem a(o) sub retorna ao seu papel cotidiano.
Diferente do bottom que possui controle, esse tipo de submissa(o) entrega-se totalmente ao poder do Dominante, mas apenas no local da intimidade em si.

Subs psicológicos:
Esse ato de submissão acontece na mente do submisso, fora do contato fisico-sexual. Dentro da mente dela(e) existe uma necessidade de se render ao Dominante e o ato de submissão é um evento psicológico. Hoje em dia está acontecendo de alguns casais adeptos do BDSM que, devido à distância ou à impossibilidade de um encontro presencial, costumam ter esse tipo de prática através do telefone e internet.

Escravas/os:
Como escrava(o) o controle é cedido completamente. Mas tenha em mente que é uma escolha da(o) escrava(o) e não algo que ela(e) foi obrigado a fazer. Uma escrava(o) geralmente está inserido em uma relação 24/7 (24 horas diárias durante os 7 dias semanais). Elas(es) podem trabalhar e estudar, mas quando chegam em casa não há distinção de um dia normal para um dia BDSM: a pessoa é sempre um(a) escrava(o) desde o dia que decidiu por isso. Numa analogia, seria como o seminarista que sai pela manhã para cursar a faculdade de Filosofia: quando ele retorna ao seminário para almoçar, imediatamente ele está sujeito a todas as normas e regras eclesiásticas. Como escrava(o), o sexo ainda é bem real e vivo. Entretanto, não é sempre o objetivo. Como escrava(o) a vida geralmente é mais intensa em termos de dor, humilhação e prazer. Algo a se lembrar é que, como escrava(o), você não deve obedecer ao Dominante em caso de quebrar a norma, de causar dano a outra pessoa ou que seja contra seus valores morais. Se uma dessas coisas acontecer, então ele/ela não é um Dominante de verdade. Nessas ocasiões, a melhor coisa é a(o) escrava(o) “cair fora”!

Pets (animais de Estimação):
Nem sempre “animal de estimação” foi classificado como um tipo de submissão e ainda é controversa em algum círculos. Um pet tende mais para o lado escravo com uma diferença: sexo não precisa estar envolvido. Em muitos casos não está. Se você se tornou um(a) pet é para abrir mão de você mesma(o) e obedecer. O pano de fundo é: você sente prazer com o controle e não com brincadeira sexual. Pode haver brincadeiras, mas é bem raro nesse tipo de submissão. Esse tipo é um dos mais perigosos, haja vista que você pode se perder mentalmente, pois raramente você tem pensamentos próprios. Em tese, você até pode discutir com seu Dominante; entretanto ele sempre terá a última palavra.

Entre tantas outras, esses são alguns dos principais tipos de submissão, lembrando que cada tipo aqui descrito possui suas ramificações.


domingo, 24 de junho de 2018

#BDSM Como identificar um bom Dominante ♛

A seguir, alguns paralelos comparativos entre um verdadeiro e um falso homem que se diz dominante (Dominador) no contexto BDSM.
Lembrando que tudo que consta neste texto pode ser aplicado às Dommes também.

- Um homem dominante não vai começar com, 'Prostre-se de joelhos após o recebimento da minha mensagem!' Parece haver muitas queixas de mulheres sobre este tipo de estratagema como primeira introdução, e esta é a única razão para 'bloquear seguir em frente'. (Gostaria de aconselhar mulheres a usar essa tática muitas vezes e liberalmente, em vez de se envolver em guerras de argumento ou discussões ... a vida é muito curta.). Ignore o Insta-Dom.

- Um homem dominante não vai parecer 'desesperado' por sua atenção. Obter encontros ou transar não é seu problema; ele pode encontrar as mulheres em sites de encontros/fetichistas, no trabalho, ou na mercearia. Ele conhece as mulheres, e elas se sentem atraídas por ele. Muitas mulheres, fetichista ou baunilha, preferem um homem que assuma o controle, tanto no quarto como na vida. Se um 'Dom' torna-se frenético, ansioso ou desesperado porque você não responde toda hora, as chances são de que ele tem dificuldade em lidar com o sexo oposto. A boa notícia é: desespero é fácil de detectar.

- Um homem dominante na maioria das vezes vai ser bem sucedido, um dissidente, ou pelo menos feliz em sua profissão escolhida. Se ele teve algum azar em seu passado, será fugaz, pois ele vai se esforçar incansavelmente para colocar o seu universo de volta em ordem, algo obrigatório a sua existência. Se o seu pretendente definha na miséria, desemprego por anos, ou odeia seu trabalho, muito provavelmente o seu domínio é apenas um disfarce para apaziguar a sua falta de sucesso. Embora ele não seja o milionário, é um homem que é feliz, confiante, único, e/ou bem sucedido em seu trabalho.

- Um homem dominante será muito interessado em você, e não apenas nas suas necessidades sexuais (embora essas certamente vão chamar a atenção dele). Ele vai ver você como um quebra-cabeça, e desejará dar sentido a esse enigma. O cara dominante ama o desafio e, em essência, é por isso que tantas submissas encontram desilusão no mundo baunilha; a maioria dos homens não procuram desafio na sensualidade, eles temem. Mulheres submissas são os maiores desafios como amantes e elas tem muitas fantasias. Muitas vezes essas fantasias requerem um homem que se comporte fora dos moldes normais, e isso exige habilidade e criatividade. Como você tem muitos critérios, isso será de grande interesse para ele.

- Um homem dominante é provável que seja muito bom na cama. A maioria dos homens têm suas mãos cheias com habilidade no sexo baunilha. O homem dominante gosta dos dois(baunilha e fetichista) ou não tem interesse em tal jogo elementar, pelo menos não o tempo todo. Fazer uma mulher ter orgasmo muitas vezes deixou-o entediado, então ele agora procura uma mulher que vai desafiá-lo em outros níveis. O cara dominante vai ter uma boa compreensão da anatomia feminina, e persistirá em encontrar as chaves para o seu corpo e mente. Ele terá feito sua lição de casa e já experimentou muitas amantes. Ele será um pouco do Don Juan, se não o próprio Don; não um mulherengo per se, mas certamente sexualmente avançado.

- Um homem dominante pode ter todo o aparato de fetiches (chicotes, correntes, e outros enfeites), mas ele não vai precisar deles para ser dominante. Um sussurro, uma palavra, um olhar, um ar de superioridade, e um toque são a essência de seu talento. A confiança é a sua arma de escolha, e não se vangloriar de sua masmorra. Aqueles que exaltam seus brinquedos demais podem deixar a faltar em outros departamentos.

- Um homem dominante vai ser muito cauteloso em selecionar você, porque ele sabe que você tem grandes desejos, esperanças e sonhos, e é ele que tem que viver de acordo com eles. Acima de todas as coisas que ele vai querer é ser bom para você. Ele tenta escolher sabiamente, mas pode, à primeira vista cometer muitos erros em suas escolhas enquanto ele encontra seu caminho.

- Um homem dominante vai cometer erros e não terá medo de admiti-los. O cara dominante sabe que ele não é onisciente, pois ele é humano. Um cara que acredita que ele nunca comete erros ou não admite com bom ânimo é mais provável que não seja dominante.

- Um homem dominante nunca vai enviar-lhe uma foto do pau na primeira saudação e é altamente improvável que ele vá ter uma foto dessa em seu perfil.

- Um homem dominante não vai te implorar por fotografias nuas. Na verdade, ele não vai implorar por nada. Ele vai simplesmente esperar até que você esteja morrendo de vontade de mandá-lo suas fotos picantes sem ele soliticar e vai aceitá-las com a postura de um Senhor(ou como uma rocha, dependendo da foto).

- Um homem dominante nunca vai mentir sobre ser casado ou já ter uma namorada. Se ele é comprometido com baunilha, ele vai simplesmente dizer isso. O cara dominante é simples, vai deixar claro seus verdadeiros desejos e necessidades, e se ele estiver interessado, será o passo seguinte dar essa informação. Se ele está traindo a sua esposa baunilha, ele vai dizer isso. Ele fez sua escolha e está disposto a lidar com isso.

- Um homem dominante não vai mentir sobre coisas importantes, embora ele certamente irá manter alguns de seus pensamentos em segredo. O Dom que se sente bem fazendo você engolir golden shower à força (uma prática consensual) pode não te falar muito sobre isso no começo, pois poderá te assustar. Isto não é em si uma mentira, ele só está tomando as medidas adequadas, dando a informação na velocidade que ele pensa que você é capaz de absorver (ele pode muito bem descartar tais pensamentos quando ele começar a conhecer você, ele irá descartar seus pensamentos muitas vezes). O 'Dom' mentiroso terá uma agenda que não tem relação com suas necessidades (vai mentir apenas para satisfazer as próprias necessidades, sem se preocupar com os sentimentos do parceiro). O cara verdadeiramente dominante não quer se relacionar com alguém para quem ele não pode ser bom. Um homem que tenta obter uma mulher que ele não pode lidar com ou vice-versa está desesperado.

- Um homem dominante não vai ser rude em sua abordagem. Ele será hábil em te descobrir, te abrir, fazendo você se sentir à vontade ou no limite (dependendo do seu gosto). Seus esforços parecem sem esforço; distante, às vezes. Ele vai crescer em você. Capturá-la. Esclarecê-la e tornar claras coisas que pareciam embaçadas. Você vai se sentir melhor ao se comunicar com ele (mesmo que seu desejo seja viver em humilhação). Apenas um impostor vai tentar te colocar pra baixo, a fim de se colocar em patamares mais elevados. Um dominante quer te ver se elevar, e não cair.

Em essência, assumir uma submissa é ao mesmo tempo revigorante e satisfatório, e também uma experiência de humildade. Ele pode errar constantemente, especialmente se ele é novo. No entanto, ele vai sempre, sempre se esforçar para ser melhor, e embora busque o desafio, ele vai evitar o que ele sabe que não pode lidar, ou vai em algum futuro próximo ser incapaz de lidar. Pode levar algum tempo, mas ele vai entender seus próprios limites, bem como a sua mulher.

A submissa é um caminhão de desafio (pergunte aos seus ex-parceiros baunilha), e assim o homem dominante precisa de você como precisa de ar. Ele quer sua adoração não apenas pela adoração em si, e sim pelo que ela causa, é um chamado para ir além do normal, se aventurar no reino do risco, atravessando o abismo escuro, perigoso e traiçoeiro, esperando que a luz do sol do sucesso invada, oferecendo-lhe algo glorioso. É simplesmente por isso que ele procura sua adoração; porque ele fez por merecer e merece.

Se um homem não busca riscos e desafios em sua vida, se ele deseja adoração sem se desfazer de seu ego, se ele não persiste continuamente em direção à excelência em lidar com uma mulher, como ele faz em muitas coisas, ele não é um homem dominante.


quinta-feira, 22 de março de 2018

A mulher no período fértil

“Mulher é muito complicada!” Todo mundo já ouviu essa frase pelo menos uma vez na vida. Não que ela queira, mas a mulher tende a ser complicada mesmo! Uma hora ela quer uma coisa. Dois dias depois, já quer outra completamente diferente. Tem dia que gosta de caras mais velhos. Outro dia gosta de caras mais novos. Um dia quer encontrar alguém pra casar. No outro dia só quer sair pra beijar na boca. É muito difícil!
Pesquisas mostram que essas mudanças no comportamento da mulher estão ligadas ao seu ciclo menstrual. Mais especificamente, as mulheres inconscientemente alteram o comportamento delas com relação aos homens quando estão no período fértil. Geralmente quando estão ovulando, as mulheres prestam mais atenção nos homens, demostram um maior interesse em encontros casuais, preferem vestir roupas mais ousadas e aceitam mais as famosas “cantadas de pedreiro”. E não só isso. Várias pesquisas mostram que as preferências pelo tipo de homem que as atraem também mudam durante o período fértil. Em geral, mulheres no período de ovulação preferem homens mais fisicamente atraentes, dominadores, com traços mais masculinos e simétricos. Elas também preferem relações mais casuais (o famoso one-night stand) e, no caso de mulheres casadas ou com compromisso sério, estudos mostram que se o parceiro delas não têm essas características (atraente, traços masculinos, dominador, etc.), elas demonstram mais fantasias sexuais com outros homens que têm essas características.
Mas por que isso acontece? A ideia é que durante o período fértil, as pressões evolucionistas parecem falar mais alto. O objetivo reprodutivo da mulher é encontrar um parceiro que seja capaz de trazer benefícios genéticos para o seu filho. Assim, ela fica mais atenta aos homens que mostram fenotipicamente esse tipo de benefício.
O que é interessante notar, no entanto, é que os homens também mudam as atitudes deles com relação às mulheres quando elas estão no período fértil. Oi? Isso mesmo. Às vezes nem mesmo a mulher sabe que está no período fértil (o ciclo ovulatório da mulher dura em média 28 dias, onde o período fértil é de apenas alguns dias), mas ainda assim, o homem acaba agindo diferente com a mulher. Um estudo feito em 2007, por exemplo, mostrou que homens que vão à stripclubs pagam 49% a mais para dançarinas que estão no período fértil. Mas como isso acontece?
A hipótese é que, na verdade, a mulher acaba dando mais pistas de que está a fim quando ela está no período fértil. Stephanie Cantú (Universidade de Minnesota) e uma equipe de outros cinco psicólogos fizeram um estudo bem legal para mostrar isso. Eles colocaram 31 mulheres para encontrar com homens atraentes, dominadores, mas do tipo “cafajeste” e homens não tão atraentes, pouco dominadores, mas do tipo “bonzinho”. Basicamente um homem “ideal” para uma relacão sexual casual e um homen “ideal” para um relacionamento mais sério e duradouro. Essas mulheres participaram do experimento quando estavam no período de alta fertilidade e no período de baixa fertilidade.
Os resultados constataram que as mulheres mostraram mais comportamentos de paquera (sorriso para o homem, conversinha fiada e casual, referências à aparência ou referências sexuais) quando estavam no período fértil. E mais ainda. Só demonstraram esse tipo de comportamento em relação aos homens do tipo cafajeste, ou seja, elas se mostraram mais saidinhas para os homens mais atraentes e dominadores, mesmo que esses não fossem ideais para relacionamentos duradouros. Os homens bonzinhos não receberam muita atenção das mulheres no período fértil.
Mesmo as mulheres aparentando ser complicadas, podemos tentar compreender esse comportamento delas se tivermos empatia e se pensarmos um pouco no que está por trás da cognição e das suas motivações. Principalmente se estiverem ovulando! 


Relacionamento sugar: com apegação ou sem apegação?

💏 RELACIONAMENTO SUGAR: COM APEGAÇÃO OU SEM APEGAÇÃO? 👨👩
Recentemente um rapaz dos grupos que eu administro nas redes sociais, a princípio decepcionado, abriu vários posts se lamentando que a garota que ele estava "ficando" acabou preterindo-o. Ela, por sua vez, ao abrir os posts sobre o mesmo assunto nos grupos, dizia que ele foi equivocado. Pois ele queria um namoro enquanto ela queria apenas ficar sem compromisso. Afinal, qual dos dois tinha razão, considerando verdadeiras as premissas de ambos??
É sobre isso que eu quero falar agora.
Com todo respeito a todos os administradores de grupos voltados a relacionamento sugar, tenho a dizer que duas equipes de administradores estão inchando seus respectivos grupos de doutrinas e textões desnecessários e equivocados, cujo pano de fundo é transmitir a ideia de que a baby e o Daddy teriam que ser, na prática, namorados. Mesmo o relacionamento não recebendo o rótulo de namoro, para eles todas as características de um namoro seriam indispensáveis num relacionamento sugar. É óbvio que nos textos deles não há a palavra "namoro". Mas implicitamente é isso que eles querem dizer. Basta uma leitura atenta e acurada.
Portanto, para evitar que futuramente caiamos em "impasses doutrinários", eu convido você a reservar 5 minutos do seu tempo e ler esse texto que eu, Luiz, preparei com muito carinho para você. Lendo-o, você verá que o "modus sugar" de relacionamento é mais simples do que podemos imaginar.
Para facilitar sua compreensão, vamos fazer uma análise semântica do RELACIONAMENTO SUGAR.
Analogicamente, vamos comparar RELACIONAMENTO a uma porção de uma lanchonete. Há vários tipos de porções (de batata, de torresmo, de mandioca, de salame, de aipim, de bruschetta etc). Há vários tipos de relacionamentos (casamento, namoro sério, namoro escondido, ficadas, casos entre solteiros, casos em que um dos dois é casado, relacionamento aberto, amizade colorida etc).
Vamos também comparar o SUGAR ao catchup que pode ou não ser inserido na porção. É estritamente optativo você usar ou não o catchup em sua porção. E, se usar, também é optativo comer a porção com muito ou pouco catchup.
Portanto, meus amigos, são desnecessárias certas preocupações como por exemplo: "É possível namoro sugar?" "A sugar baby pode um dia se casar com o Daddy?" "O Daddy pode ser casado e ser um relacionamento apenas casual?" "O casal pode ser meros ficantes?". Pois conforme eu disse, a modalidade de relacionamento serão vocês que decidirão (assim como vc escolhe que tipo de porção quer na lanchonete). Se esse relacionamento terá ou não característica sugar (voltando à analogia, se você irá ou não inserir catchup na sua porção), trata-se de um segundo momento.
Você não irá ler no painel ou cardápio da lanchonete: "CATCHUP". Da mesma maneira quando uma garota escreve na rede social "Procuro um Daddy" na verdade essa frase (embora correta em termos de comunicação) é uma forma contracta de um contexto maior. Na verdade ela está procurando um relacionamento com tempero sugar com alguém que exerça a função de Sugar Daddy.
Não importa a ordem dos fatores, se é ele que primeiro conquista ela ou se é ela que primeiro conquista ele. A ordem dos fatores não altera o produto. Porém a conquista de um pelo outro é primordial. Feito isso, caberá ao casal decidir o tanto e o quanto de "sugar" terá esse relacionamento. E quando eu digo 'conquistar' eu não estou referindo a conquistar necessariamente o coração da pessoa. Mas, acima de tudo, conquistar a confiança, o respeito e a empatia dessa pessoa.
Se tudo até aqui correr bem, tenha certeza que os benefícios materiais do Daddy para a baby (mesadas, presentes, mimos, auxílios financeiros) virão como natural consequência. É o momento da verdadeira troca de benefícios entre o casal em que, em troca dos benefícios materiais do Daddy à baby, esta irá procurar retribuir honestamente através da sua companhia, dedicação, atenção e afeto.
Ah, antes que me perguntem: "Sugar baby e prostituta são a mesma coisa?". Bom: eu usei o verbo conquistar durante minha dissertação. Prostituta você não conquista. Você simplesmente é um consumidor que paga pelos serviços dela prestados a você.

Diferença entre Pedofilia x Ageplay

1 - Definição de Pedofilia: Prática sexual que se concretiza no contato íntimo entre um adulto e uma criança, em que a criança é estimulada, coagida e forçada a praticar tal ato, através de estimulação genital, atos sexuais, carícias e beijos em locais indevidos do corpo. Embora na legislação brasileira não esteja escrito "pedofilia", trata-se de todos atos ilícitos tipificados nos artigos 217 e 218 do Código Penal e seus respectivos desdobramentos.

2 - Definição de Ageplay: Uma simulação de comum acordo entre duas pessoas, em que a(o) submissa(o) se sente bem ao desempenhar o papel de alguém mais novo durante algum tempo ou todo o tempo, escolhendo uma idade hipotética que represente seu modo de agir, e que o Dominador sinta prazer em zelar pela mesma e a disciplinar, exercendo a função de ser seu cuidador. Para isso, a(o) submissa(o) NÃO PODE estar abaixo da idade de consentimento sexual, que aqui no Brasil é de 14 anos. Ou seja: a idade real da submissa (ou submisso) tem que, necessariamente, ser de 14 anos ou mais.

3 - A diferença é essa. A palavra-chave que os diferencia é o consentimento. Some-se a isso o discernimento no ato sexual. Primeiramente um Dom-Daddy não pode e nem deve sentir prazer em fazer tal ato com uma criança e sim com uma mulher que interpreta e simula o papel desta. Em segundo lugar, o mesmo só sente tal prazer quando for um ato concedido conscientemente pela mesma. Ao contrário da pedofilia, aqui não se trata de algo manipulado e nem forçado. Acima de tudo, é importante frisar que no Ageplay a(o) submissa(o) tem o poder de escolha e de impor limites.

4 - Numa analogia, as pessoas que exercem o seu papel de little girl ou little boy é como ser protagonista de um teatro. Quando entramos em nossa personagem, sentimos-nos bem consigo mesmos e podemos ser livres dos paradigmas sociais. É uma forma de fuga do controle que a sociedade nos impõe, em que nada é errado e quem define as regras somos nós, conforme os nossos ideais e interesses pessoais. Sendo assim, torna-se viável, na atmosfera do Ageplay, vivenciar um "estado de espírito" que no dia-a-dia, na sociedade, não é possível.



Namore alguém que tenha os mesmos hábitos que você

Se você gosta de beber, namore alguém que beba com você ao invés de reclamar que você bebe!


Prefira quem lhe toca a alma

Prefira quem lhe toca a alma... antes de lhe tocar o corpo!!!

As brats no BDSM

👸 BRATS 👧 

Muito se fala das brats, citadas como sendo uma espécie de submissa rebelde que apronta de tudo para perturbar e receber castigos de seu Dono. Vamos desmistificar. 

O que é um(a) brat?

Brat é um tipo de bottom focado na Disciplina. Não são submissos pois não sentem prazer em se submeter. Seu prazer consiste em provocar o Top de diversas formas, de acordo com sua personalidade, bem como impor resistência durante as sessões, mas sempre mantendo o respeito à limites do parceiro. Essa provocação já é algo esperado pelo Top, pois faz parte do jogo de disciplina, e este, então, reage à provocação "castigando o bottom" (praticando então o sadomasoquismo e/ou bondage).
A palavra "brat" é de língua inglesa e significa "fedelho ou pirralho(a)".
A origem desse bottom remete a prática do ageplay, mais precisamente ao infantilismo e a efebofilia - que dentro da cronofilia seria atração por adolescentes - onde o Top e o bottom realizam um roleplay nos papéis Daddy Dom ou Mommy Domme e Little Boy ou Little Girl. O brat surgiu como uma criança/adolescente bastante arteira e mimada interagindo com o Top em várias situações de malcriação e castigo, causa e consequência, etc. Na prática do ageplay encontramos as maiores referências aos brats, incluindo a cena clássica de punição onde o Top, sentado numa cadeira tendo o bottom brat de bruços em seu colo, dá fortes palmadas na bunda deste, por vezes com a nomenclatura "spanking the spoiled brat" (batendo no pirralho birrento).

Por que brat não é um tipo de submisso? Sempre leio isso por aí.

Brat não é submisso porque não tem prazer algum específico na submissão. Obedece quando quer, quando lhe é conveniente ou quando está sendo subjugado, mas dificilmente porque alguém espera que ele obedeça. Esse não é seu papel, foge da sua essência. O brat sempre vai tentar tirar partido das situações, da forma que mais lhe favoreça. Exemplos: um brat masoquista sempre vai tentar conseguir mais punições dolorosas pra se satisfazer, e vai usar de seus ardis pra irritar o Top se for preciso, seja questionando sua posição, seja questionando seus métodos ou a sua capacidade para certos feitos e falhando em tarefas. Aliás, questionar faz parte da provocação típica de alguns brats. É o típico: "Me domine se for capaz!". Um brat no bondage vai estar sempre tentando se soltar. No shibari, de vez em quando vai se mexer e tentar desfazer o trabalho de seu Top. No petplay vai ser um animal dificil de amansar, ou esnobe demais, ou excessivamente carente a ponto de irritar, ou preguiçoso a ponto de não querer brincar e etc. No military fetish corresponde a um soldado que falha ou questiona ordens.
Mas por que brat não é submisso?
Simples, um ser que desobedece e provoca sempre que vê oportunidade pode ter alguma essência submissa?! Submissos são focados em Dominação e submissão (D/s), brats em Disciplina (D). Logo, não devemos nomear como sendo submisso quem não está nem aí para a submissão. No entanto? Brat NÃO é um Bottom que desrespeite seu Top, que faça coisas fora dos limites deste, que ponha em perigo uma cena com elementos arriscados (velas, fogo, agulhas, facas, etc.) nem alguém que na relação vá abusar de seu parceiro minando sua paciência.

E os tais submissos rebeldes? São brats?

Não! Muitos Dominadores chamam de “bratty subs”, até de forma pejorativa, mas são Submissos que, por algum motivo, se rebelaram contra seus tops, passaram a agir de forma não esperada e/ou quebraram a hierarquia. “Submissos rebeldes” normalmente teriam prazer em submissão. Se o motivo for puramente pirraça ou algum "teste", estes Subs aprontam com seus Tops mas logo se arrependem retornando ao seu comportamento normal, sendo a rebeldia um estado momentâneo, passageiro. Um brat, em contrapartida, provoca e sente prazer em ter provocado. É parte do seu prazer e de sua maneira de proceder em cena.
Em outros casos, trata-se de reação normal de revolta e/ou imposição de limites, quando o Top gera algum tipo de insatisfação por falhar em dialogar na relação, desrespeitar seus limites, fomentar ciúme e/ou receios com irmãos ou irmãs de coleira, ter má conduta dentro do meio BDSM, ameaçar ou praticar o abandono do bottom, desrespeitar seus sentimentos e/ou objetivo do relacionamento, etc. – o que, nesse caso não é rebeldia, mas um protesto coerente.
Há também as situações em que foi colocado como submisso um Bottom SAM a característica de sentir prazer na Submissão, ou que talvez tenha preferência por uma submissão mais branda ou somente em cena, ou ainda um Switcher – ou alguém que esteja se descobrindo um Switcher - com vontade de praticar seu lado dominante de alguma forma e, por consequência, sentindo-se tolhido. E então este Bottom não aguenta a situação a longo prazo e protesta, sendo esta uma situação em que houve erro de um dos parceiros (ou de ambos): falta de entendimento mútuo, empolgação demasiada, O rótulo foi imposto pelo Top ou ainda houve tentativa de "agradar o Top à qualquer custo" por parte do bottom. E - claro - não nos esqueçamos do famoso SAM (Smart assed Masochist) que seria uma pessoa masoquista porém não-submissa colocada no papel de submisso e que na realidade vai tentar mandar na cena e/ou no Top, agindo como um "espertinho" no mau sentido. (E este não é um Brat... Aqui teríamos uma pessoa que se sairia muito melhor como Masoquista-não submisso, Dominador Masoquista ou coisa parecida, mas que age de forma manipulativa adotando o rótulo de submisso OU trata-se de alguém que foi colocado erradamente no papel de submisso por um Top inapto em reconhecer seus traços.)
Ou seja: subs rebeldes não são brats. São apenas subs agindo de forma que seus donos não compreendem e, portanto, recebem apelidos que seus Tops considerem pejorativos.

E por quê uma boa parte dos Tops não gosta de brats, ao ponto de usarem o termo pejorativamente?

A maioria dos Tops brasileiros se identifica com o tipo Dominador (Dom) e a maioria dos bottoms se identifica como sendo submissos (subs). O tipo Dom não é nem de longe o ideal para um brat. Brat não dá certo em D/s, pois a intenção do Dom será a de tentar “converter” esse brat num tipo submisso, coisa que não está na essência e nem nos planos deste bottom. É um cabo de guerra sem fim, onde um vai ficar medindo forças com o outro e não vão chegar a lugar algum. Geralmente se torna uma relação bastante aborrecida de se viver. Na maioria das vezes que Top do tipo Dom diz que não gosta de brats, é devido a dois motivos:
1- Se interessou por uma e depois se deu mal porque quis transformar ela numa submissa. 2- Ouviu outros Doms dizerem que não gostam de brats e resolveu recitar o mantra sem nem ao menos entender que nem só de Dom e sub, vive o BDSM.

E qual é o Top que gosta de brat?

É o Tamer! Tamer significa "domador" em inglês. É um Top que não sente prazer na sessão em dominar, mas sim em disciplinar constantemente uma pessoa rebelde. Por vezes gosta de sentir-se "castigando-a" com as práticas. E tudo isso faz parte da mecânica da Disciplina. Nesse ponto a Disciplina de um Brat é muito mais baseada nos "castigos", e são estes que criam contextos para a prática de Sadomasoquismo ou Bondage (dentro dos limites e das preferências do Brat). Estas práticas, aliadas à sensação de punição, são parte do jogo entre Brat e Tamer . Enquanto que a Disciplina com outros tipos de Bottoms geralmente coloca suas práticas favoritas e alguns agrados como "prêmios" para suas ações, e como "castigos" coisas percebidas como enfadonhas (colocar o Bottom sentado sozinho em um canto) ou que não sejam suas favoritas mas que estejam ainda assim dentro de seus limites.
Quem geralmente se torna um bom Tamer?
Tipicamente quem não goste de bottom muito submisso, escravo ou obediente demais. Que esteja disposto a conhecer e respeitar esse bottom da forma que ele é. Que entenda e goste desse jogo de disciplina sem ambicionar, posteriormente, transformar esse bottom em algum outro tipo que lhe agrade mais. Quem aspira a se tornar um Top desse tipo deve também entender a diferença básica entre ter um bottom que se submete a ele (Submisso) e ter um bottom a quem ele deve subjugar (Brat). O submisso oferece sua submissão ao Top prometendo ser obediente, bom submisso, servil, gentil, e etc. O brat não tem submissão nenhuma pra oferecer, sendo parte da mecânica da relação o Top ter que subjugá-lo para que este se dê por vencido. E quando consegue isso, é algo temporário. Não existe promessa de obediência por parte do brat. Quando menos se espera, mais cedo ou mais tarde, ele aprontará outra vez, e outra vez, e outra vez.

É possível trabalhar Brats e Subs na mesma sessão?

Sim. Em primeiro lugar, o Top logicamente precisa compreender e apreciar ambas as mecânicas (ser Tamer e Dominador). Em segundo? Combinar a sessão para que todos ajam dentro de seus papéis SEM que o brat atrapalhe a interação do Top com o Submisso. Em terceiro? Aproveitar a sinergia na qual: - As interações com o Submisso, aonde ele obedece o Top à risca e recebe as práticas, geram contexto para o Brat se rebelar quando for a vez dele. - As interações com o Brat, aonde ele se rebela e é "punido" por sua audácia, geram ao Submisso uma impressão maior ainda de poder do Top.


Sair da rotina é sempre bom

Evite diabetes. Não use só açúcar. Use um pouco de pimenta de vez em quando. Sair da rotina é sempre bom. Inovar é melhor ainda !!! 😋  

O verdadeiro homem e a verdadeira mulher

Umas mais, outras menos, é fato que toda mulher tem pelo menos um pouco de safadeza dentro de si. Mas mulher de verdade é safada com um homem só! E homem de verdade é cavalheiro por completo com sua parceira!


Transmissão erótica da sabedoria

Muito mais prazeroso que o fato da inteligência ser algo afrodisíaco, é aquilo que eu Luiz chamo de "transmissão erótica da sabedoria". Algo natural e fantástico, em que as atrações intelectuais e sexuais se fundem, ocasionando um prazer indescritível a quem ensina e a quem aprende.

A menina que enlouquece a mim, Luiz

Uma dessas... hummmm 😋😋😋😋 "Me espere quente que eu vou fervendo" 

BDSM não é violência doméstica

#BDSM Nunca confunda BDSM com violência doméstica contra a mulher. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa.

Os 10 mandamentos para ser uma boa submissa

1* Continência: Esteja sempre disponível para quando eu quiser, para o que eu quiser. 

2* Bater é bom, mas só se você gostar de apanhar, aprenda a gozar enquanto apanha. 

3* Ame a dor, mas exija que seja apenas a outra face do prazer, nunca sofra sem gozar. 

4* Reverência: beijar os pés de teu dono é apenas uma delas, invente outras, exercite todas. 


5* Te quero uma putinha, uma cadela sempre no cio, sempre pronta para sexo, sempre querendo mais. sempre querendo de todos os jeitos, gozando por todos os poros. 


6* Ame teu dono: permita que ele te ame.


7* Nunca perca a dignidade e o respeito por si mesma. Só os fortes sabem e podem pertencer. 


8* Ame a você mesma. Você deve ser minha porque quer, e para querer é preciso gostar de si mesma antes de mais nada.


9* Abra a tua alma para o domínio do teu dono. Dominar um corpo não basta para um senhor. 


10* Ao ser do teu dono, você será livre para ser você mesma. Nunca abra mão de ser feliz. Uma submissa deve e merece ser feliz.***



Não existe mulher fria

Não existe mulher fria 💤 O que muitas vezes falta é um bom homem que a faça FERVER 😋😍  😈


Dominar não é abusar

#BDSM DOMINAR NÃO É ABUSAR

O dominador cuida de sua submissa como se fosse uma pedra preciosa. 
O abusador a trata apenas como um brinquedo descartável e perecível.

O dominador gosta de entender as necessidades da sua submissa.
O abusador gosta de criar dependência e só pensa nas necessidades dele próprio.

O dominador é um homem sincero acima de tudo.
O abusador é um homem mascarado, que se faz de rei morador em castelo medieval e conta histórias fabulosas.

O dominador erra e reconhece seus erros.
O abusador erra e terceiriza para a submissa sua culpa.

O dominador não impõe seu domínio. O domínio dele a ela se dá paulatinamente, naturalmente, sob a mesma atmosfera e a mesma sintonia que os envolve.
O abusador impõe as vontades dele, mesmo quando a submissa está se sentindo notoriamente desconfortável.

O dominador é calmo nas práticas, sabe lidar e "ler" na submissa as suas necessidades,
O abusador quer fazer tudo ao mesmo tempo, não se importando para o que a submissa precisa, e sim para o que ele quer unicamente.

O dominador tem como princípio a empatia.
O abusador tem como princípio a casualidade e o poder a todo momento. É um impostor.

O dominador se importa com o dia-a-dia da submissa, com suas conquistas pessoais, com sua felicidade em família, com seu sucesso, e irá incentivá-la sempre a estudar, correr atrás dos seus sonhos e objetivos.
O abusador controla a vida social da submissa, proíbe-a de estudar, evita que ela tenha informações e muitas vezes a priva até mesmo do seu convívio familiar.

O dominador quer que a submissa evolua sempre. Em todos os aspectos.
O abusador quer apenas o melhor para ele sempre.



Homem que é homem assume o que faz

Homem que é homem assume o que faz


BDSM: O QUE LEVA UMA MULHER A QUERER SER UMA SUBMISSA?

Uma pergunta interessante, mas talvez fosse melhor respondida por quem já fez o caminho... O máximo que posso lhe dar é a visão de alguém que está de fora do universo da submissão, mas que observa e se alimenta dele.
A primeira coisa que você precisa ter em mente é que a submissão não é algo específico do sexo feminino, assim sendo, poderíamos formular a seguinte questão: o que faz uma pessoa se tornar submissa?
Poderíamos... mas depois de todos esses anos desbravando o universo BDSM, minhas observações me levaram a concluir que parece existir uma certa diferença entre a submissão masculina e feminina. Mesmo assim, só posso falar como um mero observador, já que não vivo esta realidade. Nem a de um homem submisso, muito menos a de uma mulher submissa.
A partir dessas observações, acredito que mulheres heterossexuais e heteroflexíveis têm uma tendência natural à submissão. Se prestarmos atenção, vamos perceber que a maioria absoluta tende a buscar pelo homem mais forte e com a “pegada” mais potente.
Talvez a explicação dessa tendência feminina esteja em nosso comportamento ancestral. Uma vez que, em sua origem e até um passado relativamente recente dentro de sua cadeia evolutiva, os seres humanos se agrupavam em clãs. Ou seja, em geral os grupos familiares eram comandados por um macho alfa. E eventualmente, uma fêmea com características mais dominantes era escolhida por esse macho para ser a sua fêmea alfa. Uma que liderava o grupo em conjunto, mas que também se submetia a ele.
Assim sendo, tal submissão teria nascido do próprio papel da fêmea nessas pequenas comunidades. Enquanto os machos saiam para a caça e atuavam na proteção, as fêmeas cuidavam da infra-estrutura, das crias e da unidade do grupo.
Quase a totalidade das mulheres com as quais interagi ou conversei tinham uma necessidade intrínseca de proteção. De qualquer forma, acredito que uma mulher só irá se submeter (de verdade...) à um soberano que julgue ser o merecedor de sua submissão.
Contudo, tais características muitas vezes ficam mascaradas no mundo baunilha. Sendo um mundo de aparências, cada pessoa usa a armadura que melhor lhe convém. Para quem tiver interesse, apresentei no texto Transição a minha tese sobre a formação do mundo baunilha e da chamada “Compressão Social”, uma conseqüência do advento da civilização e das mudanças ocorridas em nosso estilo de vida ao longo do tempo.
Tais mudanças teriam tornado inviáveis determinados comportamentos humanos. Ou melhor, vários deles continuaram a existir só que uma forma “velada”. Nesse sentido, o que ocorreu foi uma repressão dos nossos instintos e comportamentos básicos, a fim de nos adaptarmos à uma nova realidade social.
Mas a competitividade, a beligerância e a poligamia continuavam ali, embora muitas vezes não fossem visíveis. E o Universo BDSM nasceu justamente da insatisfação de alguns em relação à determinados comportamentos impostos pela sociedade. Pessoas que iam além e que não mais se satisfaziam com que o mundo baunilha podia oferecer, ainda que tivessem passado pelo casamento aberto, pelo swing ou mesmo por fetiches diversos, buscavam por um novo estilo de vida.
Fiz essa viagem pelo pelo Universo BDSM, porque a resposta para a sua dúvida deve passar por esses dois locais... baunilha e BDSM.
No entanto, tanto a submissão quanto a Dominação não são uma questão de querer, mas, sim de ser... ou não ser. (eis a questão). Ambas, são características e não uma opção que escolhemos. Podemos facilmente perceber instintivamente se uma pessoa é, dominante ou submissa. E elas se revelam, líderes ou liderados.
No Universo BDSM é o lugar onde você pode escolher viver completamente a sua natureza Dominante ou submissa (em muitos casos as duas naturezas de forma alternada), podendo também vivê-las de forma pública dentro da comunidade BDSM.
Enfim, o que pode levar uma mulher a querer ser uma submissa é que, descobrindo em si esta natureza e também a existência de um lugar com pessoas onde possa interagir, pode tomar a decisão de viver essa natureza submissa de forma completa, profunda e intensa.