domingo, 25 de novembro de 2018

A energia sexual num ritual de iniciação ao Tantrismo

Quem costuma ler meus textos, certamente percebeu que eu Luiz uso muito a palavra "iniciação". Já utilizei esse termo no contexto do BDSM e agora de maneira introdutória eu o usarei no contexto do Sexo Tântrico. 



Impossível pensar em Sexo Tântrico sem pensar em energia sexual. A energia sexual é o que de mais poderoso possuímos. Ela é a espada flamígera do homem, do Senhor da mulher. Sim, este é o poder do sêmen de um homem.

Este fluído masculino, quando transmutado, irá liberar os seus vapores seminais que só são expelidos após os chamados “100ºC”.










Esses vapores chegam a solarizar até o corpo da Vontade Consciente ou o que chamamos de corpo causal. Tais vapores são os responsáveis pela solarização dos corpos internos. Enquanto isso, ou seja, enquanto esses vapores são liberados, a iniciada entrega-se ao seu Senhor de corpo e alma. Ele, por sua vez, energizará a sua pequena jovem inciada através de toques com as mãos, boca e língua. Ela, por sua vez, de modo natural e gradativo, irá seguindo pelo caminho molhado junto com o seu Senhor, que ejaculará dentro da sua iniciada para que seu sêmen (matéria prima) se mescle com os licores femininos, que somados e interagidos ocasionarão uma abundante energia e uma abundante potência. Isto posto, a iniciada deve usufruir de cada momento, de cada compartilhamento de energias sexuais. 



Seu Senhor deve reabsorver a somatória dos fluídos dele e dela, pois a função da matéria seminal é energizar o corpo físico. Eis o sentido da Eucaristia Tântrica. 

Atenção: quem é católico, talvez possa estar espantado em estar lendo essa palavra. Acontece que no sentido amplo e etimológico, Eucaristia significa "união de corpos", "união substancial", "união de substâncias". No caso da Igreja Católica, trata-se da união corporal entre o comungante  e o Corpo/Sangue de Cristo. No caso do Sexo Tântrico, trata-se da união corporal e, por conseguinte, da união dos fluídos masculino e feminino. Porém, precisamos estar cientes e conscientes que trata-se de contextos totalmente diferentes. Jamais podemos cair na heresia de querer fazer paralelo entre o contexto católico e o contexto tântrico.



Conforme sabemos desde as aulas de Biologia do Ensino Médio, o sêmen é poderoso e vital.

Uma vez vivo, possui então o que chamamos de uma consciência própria e universal.
Essa consciência escapa e une-se à consciência da iniciada na hora exata em que a transmutação ocorre.



Na hora em que a iniciada sente o espasmo (ejaculação masculina dentro dela) é porque a energia encontra-se na temperatura certa. Neste momento seu Senhor,  com suma vontade, aperta os esfíncteres da menina e, de maneira inteligível, "vê" e "sente" os átomos seminais soltando-se da parte física do seu esperma  e atingindo sua mente, ou seja, a mente dele. Assim ele derramará seu fluído dentro da sua jovem iniciada. 



Ali, no Cálice, dentro da vagina dela, a matéria seminal mescla-se com os licores femininos e fica extremamente poderosa para ser reabsorvida por ambos através da posição popularmente conhecida como "69". Conclui-se portanto que para a concretização total do que foi aqui discorrido, o homem precisa ter a habilidade de permanecer com o pênis ereto até que a menina usufrua e sacie-se por completa através do sexo oral que ela realizará nele enquanto, simultaneamente, ele realiza sexo oral nela. Durante esse momento, ou seja, durante essa última etapa,  a mente de ambos tornar-se-á fértil, energizada e vitalizada. 









Esse ritual, se levado a sério, substitui todas e quaisquer espécies de medicamentos ou drogas que muitas pessoas ainda fazem uso para curar desde uma dor de cabeça até mesmo problemas acoplados à memória e à percepção. 



Recomenda-se por fim que, fazendo uso de seu cavalheirismo, o Senhor "limpe" toda região vaginal da iniciada com a língua, tocando o corpo dela com as mãos, conforme a foto ilustrativa. Se nesse ínterim ambos sentirem o corpo aflorado pelo desejo sexual, nada impede que haja prosseguimento através de um ato sexual mais selvagem e sem preocupações litúrgicas.





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